O dólar registrou uma queda expressiva nesta sexta-feira (14/02), encerrando o dia abaixo dos R$ 5,70 pela primeira vez em três meses. O movimento foi impulsionado pelo adiamento das tarifas de importação pelo governo dos Estados Unidos e pela retração inesperada nas vendas do varejo norte-americano em janeiro.
O principal motivo por trás dessa queda foi o adiamento da cobrança de tarifas recíprocas de importação pelo governo de Donald Trump, além de dados que mostram a retração do varejo nos Estados Unidos em janeiro. Esses fatores resultaram em um recuo firme da moeda norte-americana no exterior.
No acumulado da semana, o dólar registrou uma queda de 1,65%, marcando a sétima semana consecutiva de perdas para a moeda nos mercados brasileiros. No ano, a desvalorização acumulada é de 7,79%.
O dólar também teve um desempenho negativo em relação a outras moedas emergentes. Por volta das 15h30, a moeda norte-americana recuava:
0,67% frente ao rand sul-africano;
0,58% frente à rupia indiana;
0,56% frente ao peso mexicano
Com a instabilidade no México devido a incertezas econômicas e renegociações comerciais, investidores podem buscar alternativas na América Latina. No entanto, o Brasil também enfrenta desafios fiscais e ações da política comercial dos EUA, como tarifas sobre o aço, alumínio e etanol, que podem limitar ganhos para o real.
A queda do dólar representa um alívio momentâneo para o mercado brasileiro, mas incertezas globais e fatores internos ainda podem influenciar a moeda nos próximos dias.
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