A inflação acumulada no Brasil em 2024 atingiu 3,88% até outubro, de acordo com o IBGE. Esse número reflete a variação de preços em produtos e serviços consumidos pelas famílias brasileiras e é medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal indicador oficial de inflação do país. Mas o que isso significa na prática?


Entenda o impacto da inflação de 3,88%

A inflação é o aumento contínuo e generalizado nos preços, o que reduz o poder de compra do consumidor. Por exemplo:

• Se um item custava R$ 100 em janeiro, com uma inflação de 3,88%, ele pode custar R$ 103,88 em outubro.
• Serviços básicos, como energia elétrica e alimentação, costumam ser os mais afetados.

O que impulsionou a inflação este ano?

Em 2024, os grupos que mais contribuíram para o aumento foram:

1. Habitação (+5,26%): Alta nos preços de energia elétrica e gás de cozinha.
2. Alimentação e Bebidas (+4,81%): Impactos sazonais e climáticos afetaram os preços de itens básicos.
3. Transportes (+1,71%): Apesar de aumentos anteriores, registrou quedas pontuais, aliviando o índice.

Como a inflação afeta suas finanças?

• Orçamento doméstico: É necessário ajustar gastos e priorizar itens essenciais.
• Investimentos: Renda fixa atrelada ao IPCA, como o Tesouro IPCA+, protege contra a inflação.
• Contratos e serviços: Aluguéis e mensalidades podem ser reajustados com base no IPCA.

Dicas para lidar com a inflação

1. Reveja despesas: Priorize compras indispensáveis e busque alternativas mais econômicas.
2. Invista de forma estratégica: Considere títulos de renda fixa que acompanhem o IPCA.
3. Monitore os preços: Use ferramentas e aplicativos para comparar valores antes de comprar.

O que esperar para os próximos meses?

Com a inflação acumulada abaixo de 4%, a meta anual estabelecida pelo Banco Central de 3,25% (com + ou – 1,5 ponto percentual de variação) ainda está dentro do esperado. No entanto, é importante acompanhar as atualizações mensais para evitar surpresas.


Os valores mensais do IPCA em 2024, até outubro, foram os seguintes:

• Janeiro: 0,53%
• Fevereiro: 0,84%
• Março: 0,16%
• Abril: 0,61%
• Maio: 0,23%
• Junho: 0,04%
• Julho: 0,12%
• Agosto: -0,02% (queda)
• Setembro: 0,44%
• Outubro: 0,35%